terça-feira, 22 de julho de 2008

Desculpe doutor, mas pedofilia não é doença não.

No curso de Economia na Ufal, o saudoso professor Luiz Fernando Oiticica Lima costumava gozar com a turma; éramos 30 alunos na sala e ele dizia: Aqui só tem dois economistas; o resto vai ser datilografo na Fiplan.

(Fiplan era a Fundação de Planejamento, que realmente empregava muita gente)

Lembro-me dessa passagem para ilustrar que o fato de possuir diploma de nível superior não credencia ninguém, à priori, à nada. Vamos lembrar que o melhor ministro da Fazenda da história recente do País é um médico; e o melhor ministro da Saúde da história recente do País é um economista.

Pois bem; a propósito do post sobre pedofilia fui mal-interpretado e quero dar alguns esclarecimentos. Antes, devo afirmar que sou empirista radical – eu só acredito naquilo que pode ser demonstrado.

Exemplo: o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos porque 5 ao quadrado é 25 (hipotenusa); 4 ao quadrado é 16 (cateto A) e 3 ao quadrado é 9 (cateto B). Somando-se os dois catetos ( 16 + 9) é igual a 25 e, assim, está demonstrado a veracidade do Teorema de Pitágoras.

É diferente de tratar a pedofilia como doença. Primeiro, a pedofilia não é doença – é um ranso que parte da humanidade não conseguiu se livrar, ainda que remonte da pré-história da humanidade. Quando me refiro à história da origem da humanidade não levo em consideração a Bíblia, pois Gênesi é ficção – Adão e Eva são tão verdadeiros quanto o Saci Pererê e a Caipora.

Em segundo lugar, ao tratar a pedofilia como doença protege-se o pedófilo – que antes ia para a cadeia e hoje vai para o hospital. Foi isso o que quis dizer e não me interessa se a definição da pedofilia como doença tenha partido de cientista. Cientista também erra e, neste caso, ao definir a pedofilia como doença esse cientista deu argumento ao pedófilo – que, agora, ao invés de ser preso é internado.

O pior é que se debate o aumento de casos de pedofilia! Não é incrível, isto? É hipocrisia, mas é incrível.

Peço desculpas aos que não gostaram, mas ninguém vai me convencer do contrário; seria negar minha condição de empirista. Eu só mudo de opinião se a tese for demonstrada tal qual o Teorema de Pitágoras.

Pedófilo tem de ir para a cadeia e não para hospital!

PS – Tirado de um blog aqui de nossa capital, Maceió/Alagoas. Blog do Bob.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Acredite em você!

por Prof. Damásio de Jesus*

Não seja um ELEFANTE ACORRENTADO. Você já observou o elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério!!!

Por que o elefante não foge? Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está adestrado. Fiz então a pergunta óbvia: - Se está adestrado, por que o prendem? Não houve resposta!

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso. aquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força.

Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas "que não podemos ter", "que não podemos ser", "que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que "a corrente da estaca" ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim".

De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: "não posso", "é muita terra para o meu caminhãozinho", "nunca poderei", "é muito grande para mim!".

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Vá em frente.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A cruz e a piscina: Uma reflexão

Nas minhas caçadas pela grande rede, localizei esse ponderado relato de um internauta, e resolvi postar para ouvir a opinião dos colegas de trabalho.

Até hoje adoro o mergulho tanto em águas marinhas, quase sempre acompanhado de meu amigo Luisão, e o salto ornamental em piscinas onde tenho o costume de sempre correr até a água e molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho...

Dias atrás alguém intrigado com este meu comportamento perguntou se existia uma razão para este hábito e qual era. Respondi-lhe:

- "Há alguns anos, quando eu servi o exército, fui convidado a ser o instrutor de natação e mergulho da minha companhia. Eu tentava ensinar alguns a nadar e a outros voluntários a saltar do trampolim.

Certa noite, num calor sufocante, eu não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava solitária e linda no céu. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente.

Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem o que me levou a pensar na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus Cristo tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue.

Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus Cristo. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.

Só sei que finalmente desci do trampolim fui até à escada para entrar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.

Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu ultimo salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.

Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.

Naquela noite fui salvo duas vezes, e para nunca mais esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água."

Estresse engorda, mas só ele é culpado?

Observação: Texto longo

É comum justificar os quilos a mais por causa do estresse. Mas até que ponto isso vale?

por Daniela Ávila Hueb (*)

Até algum tempo atrás se acreditava que o estresse era usado por várias pessoas como uma bela justificativa para o porquê dela estar acima do peso. A novidade, no entanto, é que a ciência evolui e pesquisas recentes comprovaram que alguns gordinhos tinham razão: o estresse realmente pode engordar. Porém, antes de sair por aí usando isso com uma muleta para se acomodar com o sobrepeso ou com a obesidade, saiba que se trata de um fator real e que necessita de tratamento.

O estresse é sinônimo para tensão e agitação. Em fisiologia, ou em condições de saúde, significa uma situação essencial à vida, ou seja, uma reação não específica do organismo a qualquer exigência. Ele começa a ser patológico quando ultrapassa uma faixa de normalidade além da essencial à sobrevivência. Na pré-história, essa situação de estresse podia ser ilustrada facilmente pela cena clássica de matar (atacar) ou morrer (fugir) entre homens e animais.

Hoje, no entanto, não precisamos mais sair à caça do nosso alimento, mas os desafios da sobrevivência passaram a ser tão árduos quanto. Somos pressionados para cumprir metas intelectuais ou mesmo braçais, dependendo da profissão. Estressamos por não obter sucesso da concorrência, pelas buzinas no trânsito, pela infeliz dependência de pessoas de competência limitada, pelo mau desempenho sexual, pelo próprio desprezo social. Sofremos ainda com o relacionamento estremecido com amigos e ou familiares, com a carência afetiva e desamparo, com o mau comportamento dos filhos e até com a cobrança com a nossa aparência física.

Quando estamos acima do peso, por exemplo, estressamos por vergonha de entrar numa loja para comprar roupas de numeração maior do que as normais, pelo preconceito contra os obesos, por não haver poltrona adequada tanto em ônibus quanto em aviões. Outras situações também podem despertar tensões, como os comentários e apelidos jocosos por ser mais conhecido por ser gordinho ao próprio nome, por não conseguir descansar e dormir devido à apnéia do sono e também pelas várias doenças que têm a obesidade como base, como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e resistência insulínica.

O estresse por si só não nos faz engordar. O que faz o ponteirinho da balança subir é quando esse nível se pronuncia de forma excessiva, provocando uma pane interna no sistema orgânico. Quando estamos muito estressados as glândulas supra-renais, aquelas situadas sobre os rins, liberam os principais hormônios do estresse: a adrenalina e o cortisol, aquelas mesmas que nos preparam para lutar ou fugir. Quanto mais estressados estamos, mais aumenta a produção desses hormônios, a aceleração do metabolismo, a respiração e os batimentos cardíacos.

Além disso, durante esse período sentimos mais fome e necessidade de consumir alimentos ricos em carboidratos e gorduras não saudáveis porque eles fornecem energia mais rapidamente. O estresse também aumenta o nível de glicose no sangue e a produção de insulina pelo pâncreas faz com que o intestino e a bexiga não funcionem corretamente, podendo provocar inchaço e acúmulo de gordura.

Na pré-história, os homens não engordavam facilmente porque eram forçados a correr, lutar ou fugir, o que ajudava a gastar este "boom" de energia proporcionada pelo estresse. Nos dias de hoje, no entanto, as pessoas estressam e não gastam esta energia extra, por isso engordam tão facilmente.

Os alimentos não podem ser encarados como nossos inimigos, embora o medo de engordar já desencadeie um estresse por si só. Porém, um simples e prazeroso jantar não deve se transformar num momento de grande tensão, pois isso tende a aumentar as chances de ganhar uns quilinhos a mais.

Isso não significa que devemos apenas relaxar e sair comendo tudo o que vemos pela frente. O que irá determinar o ganho ou não de peso é a qualidade dos alimentos que ingerimos. Alguns colaboram para acelerar o metabolismo, como grãos e cereais integrais, peixes e carnes magras, gorduras insaturadas e alimentos fibrosos, como frutas, verduras e legumes. Outros, no entanto, contribuem para a sua desaceleração, como gorduras animais (as saturadas), leite e derivados, alimentos industrializados e que contenham gordura trans, como pão francês, biscoitos, doces, massas e açúcares, entre outros.

O controle do estresse é apenas um dos fatores que pode influenciar no emagrecimento. Porém, o que realmente faz o peso baixar é o controle efetivo do apetite, a alimentação correta para combater os radicais livres e o processo inflamatório intenso, a prática de atividade física moderada, o equilíbrio e sintonia dos vários hormônios, inclusive os tireoidianos.

Não deixe a saúde de lado com a desculpa de falta de tempo. Se não arrumar uns minutinhos para cuidar hoje da saúde, amanhã precisará de um momento forçado para cuidar de uma doença. Pense melhor quando o assunto é o cuidado com o seu corpo e bem-estar e não espere para valorizá-los apenas quando estiverem ameaçados. Até mesmo porque isso gerará mais estresse e você poderá engordar mais ainda.

(*) Daniela Ávila Hueb é médica graduada pela Universidade de Alfenas, com especialização em Clínica Médica na Santa Casa de Ribeirão Preto (SP); em Dermatologia pela Fundação Carlos Chagas (RJ); e Nutrologia pela USP de Ribeirão Preto (SP), especialidade médica voltada ao diagnóstico, prevenção e tratamento de enfermidades nutricionais e orientação sobre alimentação para melhora energética, correção do peso e aumento da longevidade. Cursou também Medicina Estética na Argentina e nos Estados Unidos e foi chefe do Centro de Saúde de Piratininga (SP).

Fonte: gazetaweb.com

Nota do autor do post (p/ os homens): Agora que você sabe tudo sobre o ESTRESSE e como controlá-lo, porque não participar de um grupo que tem como premissa o ANTI-ESTRESSE. Convido-o a participar do Amigos do Trânsito Futebol Society (o melhor e mais organizado grupo anti-estresse de Alagoas), um grupo formado em sua maioria por servidores do DETRAN/AL e amigos destes, e que, em agosto vindouro fará 2 anos de existência. Saiba mais visitando o nosso site em http://www.amigosdotransito.com.

Curiosidade: Ancestral dos modernos computadores completa 60



Ele foi carinhosamente apelidado de Baby, mas seu nome completo era Small Scale Experimental Machine - máquina experimental em pequena escala. Ele rodou seu primeiro programa no dia 21 de Junho de 1948, na Universidade de Manchester, Inglaterra.

Sucessor do ENIAC

O ENIAC, considerado o primeiro computador eletrônico do mundo, havia começado a funcionar apenas dois anos antes, em 9 de Novembro de 1946.

E agora os cientistas já conseguiam fazer funcionar o primeiro computador com os mesmos princípios básicos de funcionamento dos computadores atuais - um programa codificado era lido em uma memória de acesso aleatório (RAM), onde ele era executado.

Máquina revolucionária

O que agora parece simples foi uma verdadeira revolução na época. Essa capacidade de armazenar o programa fora dos circuitos eletrônicos do computador, lendo-o apenas quando ele precisava ser executado, trouxe uma praticidade sem precedentes a essas máquinas que ainda não passavam de meras curiosidades.

Agora era possível reprogramá-los rapidamente, para que eles desempenhassem um número virtualmente ilimitado de funções. Todos os computadores anteriores, inclusive o ENIAC, dependia de ligações físicas para ser programado.

RAM com válvulas eletrônicas

A memória RAM do Baby era feita com válvulas eletrônicas, com uma capacidade de armazenamento de 128 bytes. A única operação direta que o computador conseguia fazer era a subtração - operações de soma e multiplicação exigiam várias operações em seqüência.

O primeiro programa que o Baby rodou encontrava o maior número em uma pequena seqüência. Ele conseguiu encontrar o número 218 depois de efetuar mais de dois milhões de passos, o que demorou 52 minutos.

Nesta semana, 60 anos depois, a empresa de pesquisas Gartner anunciou que o mundo já possui um bilhão de computadores pessoais e que esse número deverá dobrar até 2014.